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quinta-feira, 22 de setembro de 2011


UMA VERSÃO PLEIADIANA DA QUEDA

Houve um tempo em que existia Unicidade; não havia dualidade, nem polaridade. Tudo ia muito bem, mas o Uno (composto de todos vocês) resolveu um dia: “Sabe de uma coisa? Eu gostaria de saber como é não conhecer a mim mesmo. Quero descobrir. Mas para descobrir, deve haver um desconhecido.” Essa foi a primeira polaridade — o conhecido e o desconhecido. Quando esse desejo foi dito, “Quero conhecer mais,” presumindo a existência de algo desconhecido, a energia desse pensamento criou a primeira fragmentação, que se deu entre o conhecido e o desconhecido. Então, o conhecido desejou conhecer o desconhecido.

Houve cada vez mais e mais fragmentação que, finalmente, levou à fisicalidade. Contudo, quando começou esse desejo de entender o desconhecido, ele assentou uma fundação, ou um modelo, que impunha a forma de manifestação de toda a realidade nesse jogo. Essa codificação modelo era a polaridade, então tudo tinha de tomar a forma da polaridade. Não cremos de maneira alguma que a humanidade tenha caído, ou que haja um aspecto de maldade ou erro que criou a separação. Era simplesmente parte do modelo, e foi necessário para vocês conseguirem o que se dispuseram a conseguir: conhecer o desconhecido. A polaridade máxima, então, aquela que é expressa por meio desse universo para realizar o desejo de descobrir, é a polaridade entre amor e medo — pois qualquer polaridade existente se reduz, em última análise, a amor e medo. O medo é simplesmente a ausência de amor.

Devia haver consciência — entidades, seres — que precisavam desempenhar certos papéis para que isso acontecesse. E muitas vezes é necessário grande quantidade de amor para desempenhar o vilão. É por isso que essa entidade, Lúcifer, é chamada o “anjo caído.” Em certa época, ele foi uma parte da Unicidade, mas por meio de seu amor pelo Tudo Que É e seu desejo de aprender sobre o desconhecido, ele reconheceu que alguém tinha de desempenhar o papel da outra polaridade. Ao escolher agir assim, ele estabeleceu o modelo ou as circunstâncias necessárias (mesmo que fosse um drama universal) para que pudesse ser o outro pólo e pudesse haver essa dualidade entre amor e a ausência de amor, ou o conhecido e o desconhecido.

Então, vocês descobrem que o drama do que denominam trevas e luz e bem e mal está presente em todos os aspectos da vida, em todos os aspectos da realidade — porque foi com base nesse modelo que vocês se dispuseram a aprender sobre o desconhecido! Então, qual é o resultado? Como se chega ao ponto central, como se inicia o processo de integração? Como se toma o que foi ensinado pelos magníficos seres de luz e de ausência de luz e se beneficia o todo? A maneira mais rápida, a maneira mais profunda, é imergir nos dois pólos — amor e medo. Há, na maioria das pessoas, uma disposição de submergir no amor. Mas se vocês tentarem imergir num pólo a ponto de excluir o outro, nunca conseguirão entender inteiramente nem mesmo esse pólo. Vocês têm de permitir os dois. Tudo se resume ao fato de que todos os seres têm de explorar o desconhecido — a ausência de luz, a ausência de amor, que se traduz em medo: vocês devem encarar o que temem e passar por isso. Vocês devem amar aquilo de que têm medo e integrá-lo em níveis muito profundos dentro de si mesmos. Os antigos de seu mundo sabiam disso, e o forçar vocês a encarar esse aspecto de si mesmos explica em parte os rituais de muitas sociedades antigas.

Não consideramos Lúcifer necessariamente uma pessoa, embora muitos tenham desempenhado esse papel. A primeira manifestação desse papel não foi um ser único, e sim uma consciência de grupo. O principal é que todos vocês têm essa guerra dentro de si, e parte do que se está considerando para todos vocês agora é que já é hora de parar de ir de um lado para o outro e começar a juntar tudo. Essa é a solução de tudo. Como eu disse, essa é a minha verdade sobre essa dinâmica e é uma peça do quebra-cabeça da história toda.

Nos últimos tempos, venho sentindo três sirianos que parecem vir com bastante freqüência e então vão embora. Eles não estão numa manifestação física, mas consigo senti-los e mais ou menos vê-los. Como faço para que eles se manifestem mais comigo?

Eles são ou não físicos?

Sinto que eles são físicos e consigo mais ou menos distinguir seu formato. Contudo, não são realmente físicos.

Bem, antes de mais nada, não pense que uma manifestação física seja o resultado final de seus esforços, pois é preciso muito para uma manifestação física, e do ponto de vista deles, talvez não seja conveniente. Você se comunica com eles?

Sim.

Perguntou a eles sobre esse fato?

Creio que poderá acontecer quando eu estiver pronto.

Sim, concordamos nesse ponto. Quando lhe dizem: “quando você estiver preparado,” a intenção nunca é insinuar que neste exato momento você tenha alguma deficiência em determinada área de seu crescimento espiritual. Muitas pessoas entendem isso por esse lado, mas a intenção não é essa. Pois embora cada pessoa seja única, todas as pessoas estão vinculadas à consciência de grupo, e se alguém tivesse uma experiência que abalasse o paradigma a ponto de afetar o todo, então não é conveniente que essa pessoa tenha essa experiência.

Então, não pense que há algo errado com você se isso não acontecer. No entanto, sugerimos, para fazer o processo avançar, que o fim desejado não seja a manifestação, e sim simplesmente um vínculo maior e mais comunicação. A manifestação talvez seja um subproduto desses dois fatores. Sugerimos que você se comunique com eles o máximo que puder (dentro do razoável, lógico.)

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